propostas para revisar despesas públicas, enfatizando a necessidade de cortar gastos estruturais.
A pressão sobre o governo aumentou devido ao crescimento da dívida pública e ao uso de recursos extras fora da meta fiscal, como indicam economistas do FGV Ibre, Armando Castelar Pinheiro e Silvia Matos. Eles afirmam que o ajuste fiscal é “necessário e urgente” diante da deterioração das contas públicas e da desvalorização do real. Apesar de sinais de contenção, a falta de cortes sólidos e a persistência de manobras fiscais vêm abalando a confiança do mercado, que reage com uma curva de juros elevada e alta do dólar.
A principal questão agora é o apoio político para implementar tais ajustes, já que propostas significativas, como a desvinculação de aposentadorias do salário mínimo, foram descartadas.