Ministério da Saúde instala Centro de Operações de Emergência para combate à dengue e arboviroses

Divulgação /Agência Brasil
Saúde Publica
Em 09 de Janeiro de 2025 às 14:56
Edição de PEonline

Com novo Plano de Contingência Nacional, governo federal aposta em medidas preventivas, vacinação e tecnologias inovadoras para enfrentar epidemias.

Nesta quinta-feira (9), o Ministério da Saúde anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência (COE) para dengue e outras arboviroses. Segundo a ministra Nísia Trindade, o objetivo do COE é coordenar ações preventivas e de resposta a surtos, promovendo diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outras pastas do governo.

Entre as iniciativas, destaca-se o lançamento do novo Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika, que amplia as ações de prevenção e a preparação da rede de saúde para mitigar os riscos de casos graves e óbitos.

Principais ações do plano

O novo plano inclui inovações e estratégias como:

  • Expansão do método Wolbachia: de 3 para 40 cidades até o final de 2025;
  • Uso de insetos estéreis em aldeias indígenas;
  • Borrifação residual intradomiciliar em áreas de grande circulação, como escolas e asilos;
  • Instalação de estações disseminadoras de larvicidas: previsão de 150 mil unidades na primeira fase;
  • Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI): monitoramento e controle do mosquito transmissor.

No Distrito Federal, serão instaladas 3 mil estações disseminadoras de larvicidas na região do Sol Nascente, com planos de expansão para outras áreas periféricas do país.

Vacinação contra a dengue

A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, informou que o governo adquiriu 9,5 milhões de doses da vacina contra a dengue para 2025. A estratégia inclui intensificar a imunização de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, aproveitando o estoque de 3 milhões de doses que ainda não foram aplicadas em 2024.

Cenário epidemiológico

Em 2024, o Brasil enfrentou a maior epidemia de dengue de sua história, com 6,4 milhões de casos prováveis e 6 mil óbitos registrados. Em 2025, até o momento, foram notificadas 10,1 mil ocorrências prováveis e 10 mortes em investigação.

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